01. A velocidade da luz, geralmente arredondada em 300.000 km/s, é de exatamente 299.792,548km/s.
02. São necessários 8 minutos e 17 segundos para a luz viajar da superfície do sol à terra.
03. 10% de todos os humanos já nascidos, estão vivos neste momento.
04. A terra gira à 1.600 km/h, mas viaja em sua órbita ao redor do sol a mais de 107.000 km/h.
05. Todo ano, um milhão de terremotos sacodem a terra.
06. Quando Krakatoa entrou em erupção, em 1883, a força de sua explosão foi tão grande que pode ser escutada à mais de 7.700 km. de distância, na Austrália.
07. A cada segundo, 100 raios atingem a superfície terrestre.
08. Todo ano, 1.000 pessoas morrem vítimas de raios.
09. Em outubro de 1999, um iceberg do tamanho de Londres, soltou-se do continente Antártico.
10. Se você conseguisse dirigir seu carro na vertical, direto para cima, levaria apenas uma hora para chegar ao espaço (algo em torno de 65 km).
11. A tênia, um verme que pode viver no sistema digestivo humano, pode atingir quase 23 metros de comprimento.
12. A Terra tem 4,56 bilhões de anos, a mesma idade da Lua e do Sol.
13. Os dinossauros extinguiram-se antes da formação das Montanhas Rochosas e dos Alpes.
14. A aranha viúva negra, come o macho depois do acasalamento.
15. Quando uma pulga salta, a aceleração à qual ela se submete chega à 20 vezes a de um ônibus espacial durante o seu lançamento.
16. Se o sol tivesse apenas 1 centímetros de diâmetro, a estrela mais próxima dele estaria à 285 quilômetros de distância.
17. Astronautas não conseguem arrotar quando no espaço – não existe gravidade para separar os líquidos dos gasosos em seus estômagos.
18. O ar no topo do monte Everest, à 8.850 metros de altura, só tem um terço da densidade que apresenta ao nível do mar.
19. 1/1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 de segundos antes do Big Bang, o universo era do tamanho de uma ervilha.
20. O DNA foi descoberto em 1869 pelo suíço Friedrich Mieschler.
21. A estrutura molecular do DNA foi determinada pela primeira vez em 1953 por Watson e Crick.
22. O primeiro cromossoma humano foi construído por cientistas americanos em 1997.
23. O termômetro foi inventado em 1607 por Galileu Galilei.
24. Alfred Nobel, pai do famoso prêmio, foi o inventor e fez fortuna com a dinamite em 1866.
25. Wilhelm Rontgen venceu o primeiro prêmio Noval de física em 1895, por ter descoberto o raio-x.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Robô ajuda a tratar pacientes que não podem andar
O equipamento, o primeiro a chegar ao Brasil, é fabricado na Suíça, custa quase R$ 2 milhões e foi doado à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que não tem fins lucrativos.
Um robô está ajudando quem quer andar e não pode. Como todas as outras meninas de 8 anos, o que Giulia Castilho mais gosta de fazer é brincar. “Na escola, eu pinto, faço prova. Eu gosto de português”, avisa.
Ela tem paralisia cerebral, o que compromete a mobilidade. A menina se identifica com uma personagem da novela Viver a Vida. “Eu gosto da Luciana”, diz Guilia.
Luciana, interpretada por Aline Moraes, é uma modelo que sofreu um grave acidente e agora anda em cadeira de rodas. “O papel da moça da novela está sendo bem claro, bem otimista. E eu vejo que a Giulia meio que se compara”, conta a mãe de Giulia, Paola Castilho.
A rotina é puxada: ecoterapia, hidroterapia e fisioterapia três vezes por semana. Hoje, a Giulia vai experimentar um aparelho novo, e como toda novidade, ele vai dar mais ânimo aos pacientes e deverá acelerar o processo de reabilitação de quem tem dificuldade para andar.
O equipamento, o primeiro a chegar ao Brasil, é fabricado na Suíça, custa quase R$ 2 milhões e foi doado à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que não tem fins lucrativos.
“Ela encurta o tempo de terapia. Ela realmente traz um benefício bastante grande, ela é um elemento coadjuvante na terapia, mas que acelera bastante os resultados”, diz o diretor da AACD, Eduardo de Almeida Carneiro.
Primeiro o tronco é todo amarrado a um colete que suspende a pessoa. Depois, o aparelho reveste o paciente, dando suporte para os movimentos.
“Ela vai trabalhar a parte de força muscular e essa troca de passos que a gente precisa automatizar. Comprimento de passo, velocidade, cadência. São todas essas coisas que a gente trabalha na marcha”, explica a médica Alice Ramos.
O exercício estimula a musculatura e dá condicionamento físico. Pode encurtar o caminho para pacientes como Giulia e Edson Barbezan. Dois anos atrás, a bicicleta dele quebrou na estrada. No tombo, ele lesionou a medula.
“Na hora, que você sai dessa máquina a sensação é muito boa. É uma sensação de leveza. Eu espero que ela me leve ao lugar, onde eu comecei, como eu era antes”, diz o serralheiro Edson Barbezan.
Na tela, um vídeo simula nos movimentos que a criança faz durante o treino. “Então, eu vou associar movimentos que o paciente vai fazer no aparelho com os movimentos que vão aparecer na tela”, explica a médica.
A novidade faz sucesso! “Qualquer coisinha que ela faça, por menor que seja, para mim já é uma vitória”, comemora a mãe de Giulia, Paola Castilho.
Um robô está ajudando quem quer andar e não pode. Como todas as outras meninas de 8 anos, o que Giulia Castilho mais gosta de fazer é brincar. “Na escola, eu pinto, faço prova. Eu gosto de português”, avisa.
Ela tem paralisia cerebral, o que compromete a mobilidade. A menina se identifica com uma personagem da novela Viver a Vida. “Eu gosto da Luciana”, diz Guilia.
Luciana, interpretada por Aline Moraes, é uma modelo que sofreu um grave acidente e agora anda em cadeira de rodas. “O papel da moça da novela está sendo bem claro, bem otimista. E eu vejo que a Giulia meio que se compara”, conta a mãe de Giulia, Paola Castilho.
A rotina é puxada: ecoterapia, hidroterapia e fisioterapia três vezes por semana. Hoje, a Giulia vai experimentar um aparelho novo, e como toda novidade, ele vai dar mais ânimo aos pacientes e deverá acelerar o processo de reabilitação de quem tem dificuldade para andar.
O equipamento, o primeiro a chegar ao Brasil, é fabricado na Suíça, custa quase R$ 2 milhões e foi doado à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que não tem fins lucrativos.
“Ela encurta o tempo de terapia. Ela realmente traz um benefício bastante grande, ela é um elemento coadjuvante na terapia, mas que acelera bastante os resultados”, diz o diretor da AACD, Eduardo de Almeida Carneiro.
Primeiro o tronco é todo amarrado a um colete que suspende a pessoa. Depois, o aparelho reveste o paciente, dando suporte para os movimentos.
“Ela vai trabalhar a parte de força muscular e essa troca de passos que a gente precisa automatizar. Comprimento de passo, velocidade, cadência. São todas essas coisas que a gente trabalha na marcha”, explica a médica Alice Ramos.
O exercício estimula a musculatura e dá condicionamento físico. Pode encurtar o caminho para pacientes como Giulia e Edson Barbezan. Dois anos atrás, a bicicleta dele quebrou na estrada. No tombo, ele lesionou a medula.
“Na hora, que você sai dessa máquina a sensação é muito boa. É uma sensação de leveza. Eu espero que ela me leve ao lugar, onde eu comecei, como eu era antes”, diz o serralheiro Edson Barbezan.
Na tela, um vídeo simula nos movimentos que a criança faz durante o treino. “Então, eu vou associar movimentos que o paciente vai fazer no aparelho com os movimentos que vão aparecer na tela”, explica a médica.
A novidade faz sucesso! “Qualquer coisinha que ela faça, por menor que seja, para mim já é uma vitória”, comemora a mãe de Giulia, Paola Castilho.
Bolsas das mulheres podem carregar milhares de bactérias
Qual mulher que não desgruda da bolsa? “Eu adoro bolsa”, reconhece uma jovem. “Não posso sair sem uma bolsa”, diz uma mulher. “Bolsa é essencial”, afirma outra.
A bolsa acaba passando por vários lugares. É por isso que o Fantástico decidiu fazer um teste. Instalamos uma microcâmera em algumas bolsas para mostrar, em detalhes, por onde elas andam: pelo ônibus, praça de alimentação, bancos de rua. E daí é pra pior. “Quando venho ao banheiro, geralmente coloco no chão ou, então, em cima do lavatório”, conta uma mulher.
E depois, a bolsa ainda pode ir para perto da comida. “Eu não sei o que está mais sujo, se é a bolsa ou se é o balcão”, afirma a cabeleireira Solange Ferreira.
Não sabe? Então, o Fantástico explica. Nós chamamos um laboratório de análises clínicas para testar as bolsas. Será que elas carregam bichos invisíveis? Técnicos coletaram amostras das partes mais expostas das bolsas.
O resultado mostrou que todas tinham algum tipo de bactéria. Muitas estavam cheias de coliformes fecais, aquelas bactérias das fezes de animais e seres humanos. E o pior: as donas estavam comendo com as bolsas do lado.
Os coliformes são perigosos. Causam principalmente infecções intestinais. “E o que nós fazemos com nossa bolsa? Levamos para todos os lugares e chegamos na nossa casa e colocamos em cima da mesa, a mesa em que nós fazemos as nossas refeições. Esses microorganismos podem ir para o nosso prato através da nossa bolsa”, explica a microbiologista Marta Cristina Souza.
O resultado mais surpreendente foi a presença em diversas bolsas da Staphylococus Aureos, a temida super bactéria. Quando ela surge em hospitais, onde as pessoas estão enfraquecidas, pode ter consequências muito graves.
“Ela tem resistência a uma grande parte dos antibióticos. Então, ela é bastante perigosa por essa resistência aos antibióticos. E ela pode trazer infecções de pele, problemas de gastroenterite, assim como os coliformes fecais”, aponta a microbiologista Marta Cristina Souza.
Analisamos também o resultado de algumas estudantes da universidade, uma delas é a Paloma. E o Fantástico mostra para a jovem o resultado. Paloma deu sorte. Apareceram bactérias na bolsa dela, mas poucas.
“Os resultados apurados não foram significativos, para que a gente falasse para a Paloma que a bolsa dela está contaminada”, diz a microbiologista.
“Como não deu nada, a gente fica mais tranquila. Agora, a gente começa a ver de outro ângulo. Então, a gente vai começar a tomar mais cuidado”, diz a jovem.
Para começar a ter mais cuidado. Atenção para as dicas da professora Marta Cristina Souza: não deixe a bolsa no chão, nem leve ao banheiro. Jamais coloque a bolsa em cima da pia ou na caixa de descarga e nunca deixe em mesas de refeições. Procure limpar a bolsa com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana. No carro, guarde sempre no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão e mais seguro que o banco.
A bolsa acaba passando por vários lugares. É por isso que o Fantástico decidiu fazer um teste. Instalamos uma microcâmera em algumas bolsas para mostrar, em detalhes, por onde elas andam: pelo ônibus, praça de alimentação, bancos de rua. E daí é pra pior. “Quando venho ao banheiro, geralmente coloco no chão ou, então, em cima do lavatório”, conta uma mulher.
E depois, a bolsa ainda pode ir para perto da comida. “Eu não sei o que está mais sujo, se é a bolsa ou se é o balcão”, afirma a cabeleireira Solange Ferreira.
Não sabe? Então, o Fantástico explica. Nós chamamos um laboratório de análises clínicas para testar as bolsas. Será que elas carregam bichos invisíveis? Técnicos coletaram amostras das partes mais expostas das bolsas.
O resultado mostrou que todas tinham algum tipo de bactéria. Muitas estavam cheias de coliformes fecais, aquelas bactérias das fezes de animais e seres humanos. E o pior: as donas estavam comendo com as bolsas do lado.
Os coliformes são perigosos. Causam principalmente infecções intestinais. “E o que nós fazemos com nossa bolsa? Levamos para todos os lugares e chegamos na nossa casa e colocamos em cima da mesa, a mesa em que nós fazemos as nossas refeições. Esses microorganismos podem ir para o nosso prato através da nossa bolsa”, explica a microbiologista Marta Cristina Souza.
O resultado mais surpreendente foi a presença em diversas bolsas da Staphylococus Aureos, a temida super bactéria. Quando ela surge em hospitais, onde as pessoas estão enfraquecidas, pode ter consequências muito graves.
“Ela tem resistência a uma grande parte dos antibióticos. Então, ela é bastante perigosa por essa resistência aos antibióticos. E ela pode trazer infecções de pele, problemas de gastroenterite, assim como os coliformes fecais”, aponta a microbiologista Marta Cristina Souza.
Analisamos também o resultado de algumas estudantes da universidade, uma delas é a Paloma. E o Fantástico mostra para a jovem o resultado. Paloma deu sorte. Apareceram bactérias na bolsa dela, mas poucas.
“Os resultados apurados não foram significativos, para que a gente falasse para a Paloma que a bolsa dela está contaminada”, diz a microbiologista.
“Como não deu nada, a gente fica mais tranquila. Agora, a gente começa a ver de outro ângulo. Então, a gente vai começar a tomar mais cuidado”, diz a jovem.
Para começar a ter mais cuidado. Atenção para as dicas da professora Marta Cristina Souza: não deixe a bolsa no chão, nem leve ao banheiro. Jamais coloque a bolsa em cima da pia ou na caixa de descarga e nunca deixe em mesas de refeições. Procure limpar a bolsa com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana. No carro, guarde sempre no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão e mais seguro que o banco.
Cientistas conseguem descobrir o que uma pessoa está pensando
Psicólogos e neurocientistas acreditam que em pouco tempo vai haver um leitor de mentes que funcionaria à distância, decodificando o que passa pela cabeça de qualquer pessoa, seja para o bem ou mal.
A estudante primeiro pensou em dançar. E dançou, nos braços do amigo. O cérebro dele deu a ordem abraçar. Foi um abraço bem demorado. Mas o que parece um simples encontro na universidade. É uma tempestade no cérebro dos estudantes.
Para que a tempestade do pensamento aconteça é preciso sangue em nosso cérebro. Esse fluxo de sangue, diferente a cada momento, é o que torna possível algo até então inimaginável: a leitura de pensamentos.
E você? Que pensamentos passam pela sua cabeça nesse momento? Desejos? Algum objeto? Sentimentos? É bom todo mundo ficar atento porque a ciência já tem hoje tecnologia suficiente para fotografar e até filmar o que acontece dentro do nosso cérebro e saber exatamente o que a gente está pensando.
Na Universidade Carnegie Mellon, no estado americano da Pennsylvania, o equipamento de ressonância magnética virou uma impressionante máquina de interpretação de pensamentos. O rapaz que vai passar uma hora e meia deitado ali dentro é voluntário de uma revolução científica.
Os pesquisadores dizem pra ele pensar, do jeito que quiser, nas palavras que aparecem no monitor: adorar, odiar, insultar. O computador divide o cérebro em 20 mil partes iguais, chamadas voxels. Por onde o sangue passa com mais intensidade, ou seja, nas áreas ativadas por aquele pensamento, os voxels ficam azuis. Nas áreas onde a atividade é ainda mais intensa, eles ficam amarelos. E depois vermelhos. A imagem gerada por cada pensamento é comparada com milhares de outras.
É pela semelhança entre a imagem produzida pelo novo pensamento e aquelas que estão catalogadas que o computador é capaz de dizer exatamente o que estamos pensando. Assim, eles constroem uma espécie de dicionário de pensamentos, como explica o pesquisador brasileiro Augusto Buchweitz.
"O computador não consegue fazer nada sozinho, a gente tem que dar os dados para ele, e ele vai procurar coisas que se repetem no cérebro das pessoas, que vai permitir identificar o conteúdo do pensamento de outras pessoas", diz Augusto Buchweitz.
Uma imagem registra dois pensamentos opostos: o que aparece em azul são as áreas ativadas por uma pessoa com muito amor no coração. As partes em vermelho mostram o comportamento da mesma pessoa quando ela tem ódio por dentro.
Um dos autores da pesquisa, o doutor Marcel Just, diz que essa tecnologia poderá ajudar no tratamento de problemas psiquiátricos e neurológicos, identificando o que está errado com o pensamento e orientando a terapia e a prescrição de medicamentos.
Parece ficção científica mas, ainda este ano, os pesquisadores esperam ler os pensamentos de uma pessoa no exato momento em que eles estão acontecendo.
Por enquanto, a leitura de mente é um experimento embrionário que depende de máquinas pesadas e só pode ser feito dentro de um laboratório. Só que os psicólogos e neurocientistas querem muito mais. Eles acreditam que em pouco tempo vai haver um leitor de mentes que funcionaria à distância, decodificando o que passa pela cabeça de qualquer pessoa, seja para o bem ou para o mal.
Imaginem, por exemplo, um terrorista em uma estação de trem em Nova York. Ele monta um equipamento portátil capaz de ler mentes. Quer descobrir o código de acesso ao computador central do serviço de inteligência dos Estados Unidos. A mulher é uma agente do serviço de inteligência. O outro agente chega e revela o segredo, um novo código que garante o acesso a informações ultraconfidenciais.
Mas a tecnologia é tão avançada que não deixa o menor rastro. O espião terrorista usa o laser para escanear o cérebro da agente enquanto ela está lendo os números. Ela não percebe. Tudo o que ela pensa é interpretado pelo computador. E , número por número, o código secreto vai sendo revelado.
É claro que os pesquisadores esperam que a leitura de mente seja usada apenas para fins pacíficos. Mas é um tema tão intrigante que envolve instituições de pesquisa de todo o planeta.
No Japão, eles estão inventando uma máquina capaz de ler até o que nós estamos sonhando.
As experiências realizadas no Instituto de Pesquisas em Telecomunicações Avançadas, em Quioto, seriam chamadas de mágica, milagre ou telepatia há alguns anos. Mas não é nada disso. É ciência, com um objetivo ambicioso.
O cientista Yukiaso Kamitami diz: "A minha meta é gravar os sonhos". Para chegar lá, os pesquisadores começaram a identificar imagens formadas no cérebro. Os primeiros testes foram bem-sucedidos.
Nos testes, os cientistas projetaram dentro do aparelho de ressonância magnética símbolos como um quadrado. Os voluntários que ficavam olhavam fixamente para a figura. O equipamento captou a atividade cerebral e um computador interpretou o que a pessoa estava pensando no momento. O resultado foi uma figura um pouco borrada, mas não resta dúvida de que a máquina conseguiu ler o pensamento.
Do lado esquerdo da imagem, aparecem os símbolos que o voluntário estava vendo. Do lado direito, as imagens que se formavam no cérebro. O resultado não é perfeito, mas chega perto.
Assim como na pesquisa americana, a principal ferramenta dessa tecnologia é um programa de computador capaz de reconstruir imagens que a gente vê a partir das oscilações do fluxo sanguíneo dentro do cérebro. Essas oscilações variam conforme o símbolo apresentado ao voluntário.
Os pesquisadores japoneses dizem que há teorias de que os sonhos são importantes, por exemplo, no processo de fixação do aprendizado. Se isso for verdade, o gravador de sonhos ajudaria o ser humano a aprender melhor.
O professor diz que o domínio dessa tecnologia ainda está longe de acontecer. Mas um dia o que se passa na nossa mente quando dormimos pode deixar de ser apenas um sonho que esquecemos no dia seguinte.
A estudante primeiro pensou em dançar. E dançou, nos braços do amigo. O cérebro dele deu a ordem abraçar. Foi um abraço bem demorado. Mas o que parece um simples encontro na universidade. É uma tempestade no cérebro dos estudantes.
Para que a tempestade do pensamento aconteça é preciso sangue em nosso cérebro. Esse fluxo de sangue, diferente a cada momento, é o que torna possível algo até então inimaginável: a leitura de pensamentos.
E você? Que pensamentos passam pela sua cabeça nesse momento? Desejos? Algum objeto? Sentimentos? É bom todo mundo ficar atento porque a ciência já tem hoje tecnologia suficiente para fotografar e até filmar o que acontece dentro do nosso cérebro e saber exatamente o que a gente está pensando.
Na Universidade Carnegie Mellon, no estado americano da Pennsylvania, o equipamento de ressonância magnética virou uma impressionante máquina de interpretação de pensamentos. O rapaz que vai passar uma hora e meia deitado ali dentro é voluntário de uma revolução científica.
Os pesquisadores dizem pra ele pensar, do jeito que quiser, nas palavras que aparecem no monitor: adorar, odiar, insultar. O computador divide o cérebro em 20 mil partes iguais, chamadas voxels. Por onde o sangue passa com mais intensidade, ou seja, nas áreas ativadas por aquele pensamento, os voxels ficam azuis. Nas áreas onde a atividade é ainda mais intensa, eles ficam amarelos. E depois vermelhos. A imagem gerada por cada pensamento é comparada com milhares de outras.
É pela semelhança entre a imagem produzida pelo novo pensamento e aquelas que estão catalogadas que o computador é capaz de dizer exatamente o que estamos pensando. Assim, eles constroem uma espécie de dicionário de pensamentos, como explica o pesquisador brasileiro Augusto Buchweitz.
"O computador não consegue fazer nada sozinho, a gente tem que dar os dados para ele, e ele vai procurar coisas que se repetem no cérebro das pessoas, que vai permitir identificar o conteúdo do pensamento de outras pessoas", diz Augusto Buchweitz.
Uma imagem registra dois pensamentos opostos: o que aparece em azul são as áreas ativadas por uma pessoa com muito amor no coração. As partes em vermelho mostram o comportamento da mesma pessoa quando ela tem ódio por dentro.
Um dos autores da pesquisa, o doutor Marcel Just, diz que essa tecnologia poderá ajudar no tratamento de problemas psiquiátricos e neurológicos, identificando o que está errado com o pensamento e orientando a terapia e a prescrição de medicamentos.
Parece ficção científica mas, ainda este ano, os pesquisadores esperam ler os pensamentos de uma pessoa no exato momento em que eles estão acontecendo.
Por enquanto, a leitura de mente é um experimento embrionário que depende de máquinas pesadas e só pode ser feito dentro de um laboratório. Só que os psicólogos e neurocientistas querem muito mais. Eles acreditam que em pouco tempo vai haver um leitor de mentes que funcionaria à distância, decodificando o que passa pela cabeça de qualquer pessoa, seja para o bem ou para o mal.
Imaginem, por exemplo, um terrorista em uma estação de trem em Nova York. Ele monta um equipamento portátil capaz de ler mentes. Quer descobrir o código de acesso ao computador central do serviço de inteligência dos Estados Unidos. A mulher é uma agente do serviço de inteligência. O outro agente chega e revela o segredo, um novo código que garante o acesso a informações ultraconfidenciais.
Mas a tecnologia é tão avançada que não deixa o menor rastro. O espião terrorista usa o laser para escanear o cérebro da agente enquanto ela está lendo os números. Ela não percebe. Tudo o que ela pensa é interpretado pelo computador. E , número por número, o código secreto vai sendo revelado.
É claro que os pesquisadores esperam que a leitura de mente seja usada apenas para fins pacíficos. Mas é um tema tão intrigante que envolve instituições de pesquisa de todo o planeta.
No Japão, eles estão inventando uma máquina capaz de ler até o que nós estamos sonhando.
As experiências realizadas no Instituto de Pesquisas em Telecomunicações Avançadas, em Quioto, seriam chamadas de mágica, milagre ou telepatia há alguns anos. Mas não é nada disso. É ciência, com um objetivo ambicioso.
O cientista Yukiaso Kamitami diz: "A minha meta é gravar os sonhos". Para chegar lá, os pesquisadores começaram a identificar imagens formadas no cérebro. Os primeiros testes foram bem-sucedidos.
Nos testes, os cientistas projetaram dentro do aparelho de ressonância magnética símbolos como um quadrado. Os voluntários que ficavam olhavam fixamente para a figura. O equipamento captou a atividade cerebral e um computador interpretou o que a pessoa estava pensando no momento. O resultado foi uma figura um pouco borrada, mas não resta dúvida de que a máquina conseguiu ler o pensamento.
Do lado esquerdo da imagem, aparecem os símbolos que o voluntário estava vendo. Do lado direito, as imagens que se formavam no cérebro. O resultado não é perfeito, mas chega perto.
Assim como na pesquisa americana, a principal ferramenta dessa tecnologia é um programa de computador capaz de reconstruir imagens que a gente vê a partir das oscilações do fluxo sanguíneo dentro do cérebro. Essas oscilações variam conforme o símbolo apresentado ao voluntário.
Os pesquisadores japoneses dizem que há teorias de que os sonhos são importantes, por exemplo, no processo de fixação do aprendizado. Se isso for verdade, o gravador de sonhos ajudaria o ser humano a aprender melhor.
O professor diz que o domínio dessa tecnologia ainda está longe de acontecer. Mas um dia o que se passa na nossa mente quando dormimos pode deixar de ser apenas um sonho que esquecemos no dia seguinte.
Estudo comprova que mulheres podem engravidar após câncer de mama
A pesquisa mostra mais: a gravidez seguida de amamentação pode ter um efeito protetor.Para muitas mulheres, receber um diagnóstico de câncer de mama era ainda mais doloroso porque, com ele, vinha o fim do sonho de ser mãe. Mas isso mudou. Um estudo recém-publicado mostra que o mito de que as mulheres não podem mais engravidar depois de ter câncer de mama é realmente só isso: um mito!
“Uma vez que nós tivermos um tratamento com sucesso do câncer de mama, não há contraindicação de se engravidar”, explica a médica a Adriana.
“Nossa, muito boa notícia isso”, comemora a securitária Adriana Mendes.
Ela precisava mesmo de boas notícias. Com 32 anos de idade, recebeu diagnóstico de câncer de mama, justamente quando se preparava para realizar o sonho de ser mãe.
“Ela falou que eu poderia ter problema para engravidar. Aí eu fiquei muito mal. Foi um baque muito maior do que saber que eu estava com câncer”, conta Adriana.
“Ela disse: está com câncer de mama e vais ter que fazer mastectomia radical, quimioterapia e não se sabe se tu vais conseguir ter filhos’”, lembra a promotora de Justiça Débora Cardoso.
Muitos médicos ainda não recomendam a gravidez depois do tratamento. O que se imaginava é que não engravidar seria um modo de evitar o reaparecimento do tumor.
Era um raciocínio lógico. As células de câncer de mama se reproduzem e se alimentam usando os hormônios. E a gravidez é uma explosão de hormônios no organismo da mulher. Portanto, a gravidez faria ressurgir o tumor. E o conselho dos médicos era: não engravide. Só que os casos de mulheres que engravidaram por acaso acabaram provando que a realidade é diferente.
Foi o médico egípcio Hatem Azim que trabalha no Hospital Jules Bordet, na Bélgica, quem juntou vários estudos feitos ao redor do mundo para afirmar que mulheres que engravidam depois do tratamento de câncer de mama não têm risco maior de ter uma recaída do que as outras. “Eu sou a prova vida da pesquisa”, afirma a promotora de Justiça Débora Cardoso.
A pesquisa também mostra mais: que a gravidez seguida de amamentação pode ter um efeito protetor, diminuindo as chances de o tumor voltar. As conclusões são da observação de casos.
Mas o médico explica que a ciência ainda não entende bem por que isso acontece. Pode ser a própria explosão hormonal, que teria efeito inverso do que se pensava. Ou talvez os anticorpos produzidos pela mulher contra células estranhas do feto, que matariam também as células de câncer. Mas tudo isso precisa ainda ser confirmado.
A doutora Solange Sanchez, que há anos encoraja as pacientes que querem engravidar, comemorou o novo estudo: “Tirar o mito de que a gravidez vai fazer com que essa paciente evolua mal da doença, tenha uma recaída, que a gravidez possa ser culpada pelo retorno da doença, isso pra mim é um mérito muito importante desse trabalho”.
Mas ela tem uma ressalva: mesmo se for protetora, a gravidez não é tratamento. “Substituir um tratamento por uma gravidez nesse momento não tem um embasamento científico realmente. A meu ver, não deve ser recomendado”, diz a médica.
A relação entre gravidez e câncer de mama é uma preocupação recente da medicina. É que até 20 anos atrás, um caso de câncer de mama em uma mulher jovem era extremamente raro. Além disso, as mulheres tinham filhos mais cedo, por volta dos 20 anos. Hoje, as mulheres escolhem esperar para ter filhos, depois dos 30, e doença está aparecendo cada vez mais cedo. Hoje, entre 10% e 15% de todos os casos de câncer de mama no Brasil são na faixa dos 30 anos de idade.
Cristiane tinha 38 anos quando soube de uma vez: estava grávida e com câncer de mama. “Ele falou: ‘Cristiane, a gente vai ter que fazer algumas opções’. Eu falei: ‘Doutor, eu posso ter a neném?’. Ele falou: ‘Pode’. Então, o senhor faz o que for possível”, lembra ela.
Mariana chegou prematura, mas cheia de saúde. “Amamentei só com uma mama, amamentei até o quinto mês”, conta Cristiane.
Adriana, por medo de não poder engravidar, congelou óvulos antes de começar a quimioterapia. “Cheguei a discutir barriga de aluguel com a minha irmã, minha tia, minha prima, minha outra irmã, muita gente que apareceu e falou: ‘Olha, se precisar de uma barriga de aluguel, estou aqui, pode me usar’”, admite.
Hoje, ela já acha que não vai precisar dessa ajuda toda. E Debora, enquanto toma remédios para prevenir uma eventual volta do tumor, vê o filho crescer, feliz.
“Uma vez que nós tivermos um tratamento com sucesso do câncer de mama, não há contraindicação de se engravidar”, explica a médica a Adriana.
“Nossa, muito boa notícia isso”, comemora a securitária Adriana Mendes.
Ela precisava mesmo de boas notícias. Com 32 anos de idade, recebeu diagnóstico de câncer de mama, justamente quando se preparava para realizar o sonho de ser mãe.
“Ela falou que eu poderia ter problema para engravidar. Aí eu fiquei muito mal. Foi um baque muito maior do que saber que eu estava com câncer”, conta Adriana.
“Ela disse: está com câncer de mama e vais ter que fazer mastectomia radical, quimioterapia e não se sabe se tu vais conseguir ter filhos’”, lembra a promotora de Justiça Débora Cardoso.
Muitos médicos ainda não recomendam a gravidez depois do tratamento. O que se imaginava é que não engravidar seria um modo de evitar o reaparecimento do tumor.
Era um raciocínio lógico. As células de câncer de mama se reproduzem e se alimentam usando os hormônios. E a gravidez é uma explosão de hormônios no organismo da mulher. Portanto, a gravidez faria ressurgir o tumor. E o conselho dos médicos era: não engravide. Só que os casos de mulheres que engravidaram por acaso acabaram provando que a realidade é diferente.
Foi o médico egípcio Hatem Azim que trabalha no Hospital Jules Bordet, na Bélgica, quem juntou vários estudos feitos ao redor do mundo para afirmar que mulheres que engravidam depois do tratamento de câncer de mama não têm risco maior de ter uma recaída do que as outras. “Eu sou a prova vida da pesquisa”, afirma a promotora de Justiça Débora Cardoso.
A pesquisa também mostra mais: que a gravidez seguida de amamentação pode ter um efeito protetor, diminuindo as chances de o tumor voltar. As conclusões são da observação de casos.
Mas o médico explica que a ciência ainda não entende bem por que isso acontece. Pode ser a própria explosão hormonal, que teria efeito inverso do que se pensava. Ou talvez os anticorpos produzidos pela mulher contra células estranhas do feto, que matariam também as células de câncer. Mas tudo isso precisa ainda ser confirmado.
A doutora Solange Sanchez, que há anos encoraja as pacientes que querem engravidar, comemorou o novo estudo: “Tirar o mito de que a gravidez vai fazer com que essa paciente evolua mal da doença, tenha uma recaída, que a gravidez possa ser culpada pelo retorno da doença, isso pra mim é um mérito muito importante desse trabalho”.
Mas ela tem uma ressalva: mesmo se for protetora, a gravidez não é tratamento. “Substituir um tratamento por uma gravidez nesse momento não tem um embasamento científico realmente. A meu ver, não deve ser recomendado”, diz a médica.
A relação entre gravidez e câncer de mama é uma preocupação recente da medicina. É que até 20 anos atrás, um caso de câncer de mama em uma mulher jovem era extremamente raro. Além disso, as mulheres tinham filhos mais cedo, por volta dos 20 anos. Hoje, as mulheres escolhem esperar para ter filhos, depois dos 30, e doença está aparecendo cada vez mais cedo. Hoje, entre 10% e 15% de todos os casos de câncer de mama no Brasil são na faixa dos 30 anos de idade.
Cristiane tinha 38 anos quando soube de uma vez: estava grávida e com câncer de mama. “Ele falou: ‘Cristiane, a gente vai ter que fazer algumas opções’. Eu falei: ‘Doutor, eu posso ter a neném?’. Ele falou: ‘Pode’. Então, o senhor faz o que for possível”, lembra ela.
Mariana chegou prematura, mas cheia de saúde. “Amamentei só com uma mama, amamentei até o quinto mês”, conta Cristiane.
Adriana, por medo de não poder engravidar, congelou óvulos antes de começar a quimioterapia. “Cheguei a discutir barriga de aluguel com a minha irmã, minha tia, minha prima, minha outra irmã, muita gente que apareceu e falou: ‘Olha, se precisar de uma barriga de aluguel, estou aqui, pode me usar’”, admite.
Hoje, ela já acha que não vai precisar dessa ajuda toda. E Debora, enquanto toma remédios para prevenir uma eventual volta do tumor, vê o filho crescer, feliz.
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