sexta-feira, 18 de junho de 2010
Como se formam os queloides?
Bom, sabemos que a pele é o maior órgão do corpo humano, e que suas células passam por uma renovação constante por toda nossa vida! Quando sofremos uma lesão na pele, corte arranhão, cirurgia, e até tatuagem, aquele espaço agredido, naturalmente aumenta sua atividade de multiplicação celular. Isso é normal e faz parte do processo de renovação do local afetado.
Só que, às vezes em algumas pessoas, as células que deveriam apenas manter o tamanho e preencher o espaço deixado pela lesão, continuam se reproduzindo, mesmo após o preenchimento deste espaço, resultando numa cicatriz hipertrófica ou em quelóides. O quelóide é uma hipertrofia (aumento no volume das células de um tecido) que ocorre nas lesões onde deveria ter apenas uma simples cicatriz, ou seja, é “uma cicatriz que passou do limite e não soube a hora de parar de crescer”.
Os quelóides são cicatrizes que se projetam além da superfície da pele formando uma projeção tecidual com uma área lisa, geralmente avermelhada podendo apresentar coceira e até dor. O pior é que além de exagerar no preenchimento da lesão o quelóide pode se estender muito além do local da lesão.
Essa reação do organismo não regride espontaneamente e os tratamentos não costumam ser muito eficazes. É muito difícil remover completamente quelóides. A retirada cirúrgica, embora pareça atraente, não é uma boa idéia. Este tipo de tratamento resulta muitas vezes no surgimento de outro quelóide muito maior que aquele presente inicialmente.
Não se sabe exatamente o que leva uma pessoa a ter essa disposição. As pessoas de pele mais escura possuem uma tendência maior a desenvolver quelóides que aquelas de pele mais clara. No entanto, é preciso ver o histórico familiar, que no caso, pode indicar uma tendência ao seu desenvolvimento. Eles são raros na infância e na velhice e ocorrem principalmente entre a puberdade e os 30 anos. Durante a gravidez as mulheres possuem maior tendência a desenvolvê-los.
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