segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aids:mulheres são as principais vítmas


Número de brasileiras infectadas é o maior desde a década de 80.No início da epidemia, nos anos 80, eram 16 casos em homem para 1 de mulher. Hoje a proporção quase igualou, passando de 1,5 caso de aids em homem para 1 em mulher.As mulheres são as principais vítimas de aids. De 1994 a 2004, o número de casos aumentou 175%, enquanto o crescimento em homens ficou em 29%, segundo Boletim Epidemiológico 2005. Pior ainda constatar que a maioria das mulheres infectadas pelo HIV contraiu o vírus de seus parceiros fixos - maridos e namorados. Tal como aconteceu com Denise Silveira, de 45 anos, mãe.


INIMIGO INVISÍVEL


No início da epidemia, nos anos 80, eram 16 casos em homem para 1 de mulher. Hoje a proporção quase igualou, passando de 1,5 casos de aids em homem para 1 em mulher. Conforme dados do Boletim Epidemiológico 2005, observa-se o crescimento persistente de aids em mulheres de praticamente todas as faixas etárias. Com exceção entre as de 13 e 24 anos, cujos números se mantiveram estáveis entre 1998 e 2004. A exposição sexual continua a ser a principal forma de transmissão do HIV e corresponde a 95% dos casos em mulheres acima de 13 anos. Vale ressaltar que não há transmissão homossexual entre mulheres. Embora o assunto já não seja destaque nas conversas e o coquetel tenha melhorado muito a sobrevida de quem é soropositivo, a epidemia é ainda grave. Estima-se que há no Brasil 600 mil pessoas com HIV. Dessas, calcula-se que apenas 235 mil sabem que têm o vírus. Dos que sabem, 170 mil se medicam com o coquetel. Infelizmente, a informação não é o principal fator de mudança de comportamento. Ou seja, saber da importância de se fazer sexo seguro não significa garantia do uso de camisinha - principalmente nas relações estáveis. É o que observa Elvira Filipe, diretora-adjunta da Divisão de Prevenção da Coordenação Estadual DST/AIDS e membro do Núcleo de Estudos para a Prevenção da Aids da Universidade de São Paulo:- Muitas mulheres casadas ou com parceiro fixo não se vêem em risco porque só mantêm relação sexual com seus cônjuges e namorados e confiam neles. A aids ainda está relacionada à promiscuidade, o que não é verdade. Junte-se a isso a dificuldade de conversar sobre essa questão num relacionamento. São poucos os que conseguem, por exemplo, propor um pacto entre o casal, exigindo o uso de preservativo num caso extraconjugal para não colocar em risco a saúde do companheiro(a).


PRESERVATIVO DE LADO


Sabe-se, porém, que o uso de preservativo na primeira relação tem aumentado consideravelmente em ambos os sexos. É o que mostrou a Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre HIV e Aids - 1998 e 2005, realizada no ano passado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).Entre os homens, cresceu de 45% (1998) para 68,3% (2005), na faixa etária de 16 a 19 anos; e de 44% para 57,5% entre 20 e 24 anos. Na primeira relação, as mulheres também estão cada vez mais atentas e o percentual pulou de 51% (1998) para 62,5% (2005), entre 16 e 19 anos; e de 30% para 52%, na faixa etária de 20 a 24 anos. Uma das principais justificativas femininas para deixar de se proteger na hora H é a “confiança no parceiro”, item mais lembrado entre as mulheres de 20 a 24 anos.

Edema

Os líquidos no nosso organismo estão distribuídos em 3 compartimentos: espaço intravascular (EI), espaço intersticial (EIC) e espaço celular (EC). Quando ocorre acúmulo de líquidos no espaço extra-celular ou em cavidades naturais, é caracterizado um edema. O edema ocorre quando temos um aumento da passagem de líquido do E. Intravascular para o E. Intersticial ou uma diminuição do retorno do E. Intersticial para o E. Intravascular. As forças que fazem com que os líquidos passem de um espaço para o outro são: a) Pressão hidrostática (arterial = 37 mmHg, venosa = 15 mmHg); b) Pressão coloidosmótica (venosa = arterial = 28 mmHg): atrai a água para um determinado local por ter grande quantidade de proteínas (faz sair do interstício para os capilares); c) Pressão tecidual. A diferença entre P. hidrostática e P. coloidosmótica faz com que os líquidos se movimentem, havendo saída de líquido na extremidade arterial (9 mmHg) e entrada na extremidade venosa (13 mmHg). Se houver uma falha desse sistema ocorre o acúmulo de líquido no espaço intersticial. 1. Edema Hemodinâmico: ocorre por dificuldade de retorno venoso, que vai causar um aumento da P. hidrostática (a parada ou diminuição do fluxo que vai do interstício para os vasos). - insuficiência cardíaca congestiva; - pericardite congestiva (dificulta a diástole); - cirrose hepática (aumento da P. hidrostática à nível de sistema porta): não há apenas o aumento de pressão, pode ocorrer também por hipoproteinemia, e também ocorre obstrução linfática no fígado. No caso da cirrose, o edema de membros inferiores ocorre por hipoproteinemia (insuficiência hepática diminui a síntese de albumina); - obstrução ou trombose nas vias (diminuição do retorno venoso); - dilatação arteriolar no calor (reversível). 2. Edema Hipoproteinêmica (diminuição na P. coloidosmótica): ocorre na síndrome nefrótica, onde há edema renal que: começa de manhã ao redor da órbita (periorbital), com o passar do dia passa para os membros inferiores. Este também tem outros componentes: aumento da volemia (sist. renina-angiotensina-aldosterona ativado) aumenta a pressão hidrostática por retenção de Na+; - cirrose hepática; - má nutrição; - doença do cólon (eliminação de mucoproteínas); 3. Edema por Retenção de Na+: - dieta excessiva de sal; - aumento da retenção de Na+ nos túbulos; obs.: causa aumento na volemia podendo causar edema hemodinâmico. 4. Edema Mecânico (obstrução dos órgãos linfáticos): - filariose (elefantíase); - fibrose ganglionar (África); - tumores (destrói arquitetura linfática): # por irradiação (radioterapia leva à fibrose e destruição); # pós-cirúrgico (retirada dos gânglios axilares). Podemos ter edema na superfície ou em órgãos internos (cacifu: marca do edema externamente). Sua importância também depende da sua localização e intensidade. Ex.: edema de origem alérgica (picada de inseto, edema de glote por penicilina); edema do SNC; edema pulmonar (insuf. cardíaca aguda - prejudica as trocas gasosas - afogamento). Edema pericárdico em grande quantidade pode levar à tamponamento cardíaco.

Violência contra a mulher


Na esfera jurídica, violência significa uma espécie de coação, ou forma de constrangimento, posto em prática para vencer a capacidade de resistência de outrem, ou a levar a executá-lo, mesmo contra a sua vontade. É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las, ou delas se apossar.
Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.
Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.
A violência contra a mulher, não esta restrita a um certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.
Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Como em toda a Polícia Civil, o registro das ocorrências, ou seja, a queixa é feita através de um Boletim de Ocorrência, que é um documento essencialmente informativo, todas as informações sobre o ocorrido visam instruir a autoridade policial, qual a tipicidade penal e como proceder nas investigações.
Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema.
A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.
A liberdade e a justiça, são um bem que necessita de condições essenciais para que floresça, ninguém vive sozinho. A felicidade de uma pessoa esta em amar e ser amada. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões (violência) sofridas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DEPRESSÃO


Ninguém está livre de sentir uma tristeza profunda diante de alguma perda, de passar por um momento de baixo-astral ou de desânimo passageiro. Mas aqui não estamos falando desses sentimentos comuns, que fazem parte da vida de qualquer pessoa. A depressão é uma doença que entra em cena quando o sofrimento vem do nada ou é completamente desproporcional ao motivo que o disparou, se arrastando por meses e até anos. Essa triste realidade abala cerca de 340 milhões de pessoas no mundo - algo entre 2% e 5% da população. O cenário é tão grave que a Organização Mundial da Saúde calcula que em vinte anos a depressão ocupará o segundo lugar no ranking dos males que mais matam. Não à toa: além de comprometer o jeito como a pessoa vê o mundo, a doença afeta a própria saúde física, abrindo caminho para vários outros problemas. Sem falar no risco de suicídio, que atinge entre 15% e 20% dos deprimidos. Ninguém consegue sair desse poço sem ajuda, na base da boa vontade. A boa notícia é que, com tratamento médico, 70% desses pacientes se curam.

O diagnóstico é essencialmente clínico. O médico suspeita de depressão quando o paciente apresenta quatro ou cinco sintomas clássicos que persistem por semanas. E não espere aquele quadro típico de alguém prostrado na cama. Alguns já ficam atentos para quem simplesmente não sente prazer nas coisas ou não vibra com a vida. Não há nenhum exame que aponte a depressão, mas o especialista pode pedir testes para afastar doenças como o hipotiroidismo que, sabidamente, pode levar a quadros depressivos. Infelizmente, muitos pacientes ainda custam a reconhecer que precisam de ajuda e muitos médicos ainda acham que a depressão é uma mera conseqüência de algum outro problema da pessoa.

Hipertensão....

14 por 9. A expressão está na boca do povo, mas pouca gente sabe por que cruzar esse limiar é tão perigoso...
Afinal, o que significam os valores?

Ao colocar o braço no esfigmomanômetro - é esse o nome do aparelho usado para medir a pressão -- o primeiro número indica a força que o coração faz na sístole, ou seja, na contração para bombear o sangue e irrigar o corpo. O segundo valor aponta a dilatação dos vasos quando o músculo cardíaco se relaxa, a diástole. Aí acontece a pressão mínima. E não simplifique: o certo é dizer 120 por 80, por exemplo. Isso traduz a medida em milímetros de mercúrio, a unidade usada para medir a pressão.

A classificação brasileira

Para classificar a pressão dos brasileiros os médicos seguem a IV Diretriz Brasileira sobre Hipertensão, de 2002.

Sistólica Diastólica
ótima Menor que 120 Menor que 80
normal Menor que 130 Menor que 85
limítrofe 130-139 85-89

hipertenso
estágio 1 140-159 90-99
estágio 2 160-179 100-109
estágio 3 Maior que 180 Maior que 110